Cavalo: O melhor amigo do gaúcho. Tradicionalismo Gaúcho.

  Detalhando a Encilha.

 

O cavalo Crioulo é protagonista do desenvolvimento de uma civilização e de uma cultura que se ergueu nos pagos do sul das Américas. Foi no lombo de um cavalo que esta terra se fez e se faz. Foi no bater dos cascos dos crinudos, pêlo duro, buenos de função, que o gaúcho ergueu sua pátria e conquistou seu chão.

O cavalo, amigo inseparável, companheiro das guerras, do trabalho, da lida e da diversão, se confunde com a própria identidade do gaúcho. O Crioulo é o símbolo maior desse Rio Grande, é o elo que liga o campeiro ao seu chão, às suas raízes, à tradição.

Esse amor, quase inexplicável, por esse parceiro velho, é um sentimento tão bonito e tão profundo que só mesmo o gaúcho entende.

Sua genética, morfologia e função é, senão, o mais perfeito exemplo do que um cavalo é capaz de ser e fazer.

Existe, entre o gaúcho e os cavalos, verdadeiras relações sociais. Esses bichos, para uns, fazem parte da família; para outros, são verdadeiros amigos do peito.

E é assim que os homens dessa terra cultivam e não deixam que suas raízes se percam na história. É nas relações de amor e de respeito pelo cavalo que o gaúcho mantém a chama da tradição acesa. Só mesmo quem conhece seu cavalo entende esse amor incondicional firmado na fidelidade e na amizade entre cavalo e peão.