Turismo Rural em Porto Alegre.  Roteiro: Caminhos Rurais.

 

 

Segunda capital brasileira com a maior área rural, Porto Alegre tem o privilégio de oferecer uma experiência singular, a poucos minutos do grande centro urbano. Num espaço de natureza viva, com áreas produtivas e de preservação ambiental e biológica está a rota turística Caminhos Rurais de Porto Alegre. Região de estâncias do século XIX, é hoje ocupada por pequenas propriedades de expressiva agricultura familiar e agroecológica que preservam a paisagem natural, o modo de vida tipicamente rural e gaúcho e buscam a sustentabilidade econômica, ambiental, cultural e social por meio do turismo.

 

 

 

 

As propriedades envolvidas na Rota Caminhos Rurais são dedicadas à diferentes atividades de lazer junto ao ambiente rural, à produção de vinhos, frutas, agricultura agroecológica, pesca, trilhas, passeios a cavalo, produção de plantas ornamentais e alimentícias não convencionais, comida caseira preparada em fogões à lenha e café campeiro. A maioria das propriedades comercializa produtos coloniais de fabricação própria.

 

Um recanto surpreendente de Porto Alegre

Três paisagens são marcantes na geografia de Porto Alegre: a da planície – onde se concentra a efervescência urbana, cultural de comércio, serviços e eventos, a do Lago Guaíba – com sua arejada orla fluvial de 72 km, e a formada por uma cadeia de 40 morros, que faz um recorte ondulado no horizonte em direção ao Sul.

Do topo desses morros pode-se descansar os olhos nas águas calmas do lago e ter as mais belas vistas panorâmicas da cidade. É em meio a essa paisagem da zona Sul e seu clima de montanha, que estão os Caminhos Rurais de Porto Alegre – um rico patrimônio ambiental e cultural do município.

 

Com 41 atrativos, os Caminhos Rurais ampliam as opções de lazer na Zona Sul em bairros onde a história está nos costumes, na arquitetura, nas ruas, nas figueiras seculares das praças, nas festas populares que comemoram as colheitas, nos produtos coloniais, no artesanato, nas cantinas e restaurantes. Esta região das estâncias do século XIX é hoje ocupada por pequenas propriedades de expressiva agricultura familiar e de frutas por safra. O mel e a floricultura são famosos, assim como a pesca e as curiosas criações de ovelhas, búfalos e cavalos.

 

Os Caminhos Rurais são uma ótima experiência de resgate das origens e de uma vivência de turismo sustentável. Tudo a poucos minutos do coração da cidade.

 

A capital gaúcha tem uma boa opção para turistas que apreciam uma vida mais calma. O roteiro Porto Alegre Rural é um dos 23 selecionados pelo projeto Talentos do Brasil Rural, que contribui para a manutenção de suas características e modo de vida rural. Além de formar um cenário de valor cultural e recreativo de grande potencialidade para o turismo, a atividade ajuda a manter as propriedades e a conservar os espaços naturais.

Os empreendimentos do roteiro estão a 44 quilômetros do aeroporto de Porto Alegre. A zona sul da cidade mescla ocupação urbana com a presença de expressiva produção primária em pequenas propriedades rurais, que fazem de Porto Alegre uma das capitais com maior área produtiva em hortifrutigranjeiros no País.

Um dos empreendimentos que faz parte do roteiro é a Pousada Haras Cambará.  Captação e armazenamento de água da chuva, estação de tratamento biológico de efluentes, horta orgânica, estufa e viveiro de mudas nativas transforma a propriedade em um exemplo de sustentabilidade.

O proprietário da Pousada, Ricardo Fontoura, conta que as instalações de um antigo haras foram remodeladas e transformadas numa autêntica pousada rural, em funcionamento desde 1995. “Tivemos o cuidado em manter a arquitetura e as características originais da construção. Além do cultivo de produtos orgânicos, marca principal do roteiro Porto Alegre Rural, a Pousada oferece trilhas, campos de futebol e quadra de vôlei em uma área de 400 mil metros quadrados”, explica Fontoura.

Outra opção de passeio é a Granja Santantonio, que possui figueiras centenárias repletas de orquídeas. No local, há também degustação e venda de produtos hortigranjeiros, passeios de trator e caminhadas. 
Já o Sítio Capororoca tem como diferencial a produção e culinária de plantas alimentícias não convencionais e possui grande variedade de frutas, verduras e ervas orgânicas. Além da visita, o turista pode adquirir os produtos. A propriedade está localizada em uma área de dois hectares, onde maneja de forma agroecológica mais de 30 culturas.

Para circular pelo roteiro recomenda-se dispor de um veículo de passeio ou contratar um serviço de turismo.

O roteiro Porto Alegre Rural foi desenvolvido graças a uma parceria entre os ministérios do Turismo (MTur) e do Desenvolvimento Agrário (MDA), e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que reformulou o roteiro, integrando a agricultura familiar entre as atrações, e agregou parceiros para aperfeiçoamento a empreendimentos locais.

Os roteiros, escolhidos por meio de chamada pública, foram mapeados, apresentados ao mercado turístico, receberam consultoria especializada e apoio à comercialização. Um dos requisitos para escolha é que o roteiro seja acessível a, no máximo, três horas de uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo, considerando meio terrestre ou aquaviário.

Os 23 roteiros são compostos por empreendimentos da agricultura familiar, que valorizam a identidade cultural da região, promovem a geração de emprego e renda e agregam valor à produção de grupos locais. Cerca de 400 empreendimentos em 54 municípios fazem parte do projeto.

 

Acesso: A partir do centro de Porto Alegre, o acesso pode ser feito pela Avenida Professor Oscar Pereira, até chegar ao bairro de Belém Velho, onde se deve pegar a Estrada Costa Gama e a Avenida Edgar Pires de Castro até chegar ao Bairro Lami onde estão localizados os principais empreendimentos do roteiro.

 

Parque Estadual de Itapuã

O Parque Estadual de Itapuã, criado em 1991, é uma Unidade de Conservação da Natureza (Lei Federal n° 9.985/2000) que guarda uma das últimas amostras dos ambientes naturais da região de Porto Alegre. Abrange cerca de 5.570 hectares, onde se encontra uma diversidade de paisagens e ecossistemas compostos de morros, praias de água doce, dunas, lagoas e banhados, bem como um número significativo de espécies raras e ameaçadas de extinção: cerca de 40 espécies de répteis, 30 espécies de anfíbios, 200 espécies de aves incluindo as migratórias, e um expressivo número de espécies de mamíferos, entre estes a jaguatirica, a lontra e o bugio-ruivo. Este último foi adotado como símbolo do Parque Estadual de Itapuã.

O Parque foi reaberto em abril de 2002 Administrado pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado. O Centro de Visitantes dispõe de acervo fotográfico e vídeo explicativo. Aconselha-se verificar restrições, valores e horário de visitação, bem como os locais abertos ao público.


VISITAÇÃO:
O Parque Estadual de Itapuã está aberto à visitação de quarta-feira a domingo, inclusive nos feriados ocorrentes nesse período da semana, das 9h às 18h. Duas áreas estão abertas à visitação - Praia das Pombas e Praia da Pedreira, sendo que o número de visitantes está limitado a 350 pessoas por praia, por dia. As trilhas interpretativas não estão disponíveis para visitação no momento. No Centro de Visitantes pode-se assistir a um vídeo sobre o Parque, além de visitar a exposição fotográfica permanente com diversas imagens da Unidade de Conservação.

O Parque oferece infraestrutura com banheiros, vestiários, estacionamento, churrasqueiras, com vigilância. Quanto à alimentação, indicamos que o visitante leve seu próprio lanche,
principalmente em caso de visita à Praia da Pedreira.

Quanto ao uso das churrasqueiras, destaca-se que não há disponibilidade desse equipamento para todos os visitantes que ingressam no Parque, portanto seu uso está condicionado à ordem de chegada. Além disso, é obrigatório levar o carvão, pois não é permitido o uso de qualquer tipo de material existente no Parque (gravetos, etc.).

A visitação no Parque Estadual de Itapuã tem como foco a contemplação da natureza e a recreação em contato com os ambientes naturais. Visando à conservação da natureza no Parque e à segurança dos visitantes, algumas normas devem ser respeitadas nessa Unidade de Conservação:

SAIBA MAIS...

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário, Secretaria Municipal de Turismo de Porto Alegre